sábado, 5 de setembro de 2009

O bruxo cresceu!



Você não tem uma Ferrari, mas como faz para se locomover por Londres? Pega metrô normalmente?
Não uso o metrô, mas não é por escolha minha. Tenho receio de chegar lá embaixo e rolar uma comoção. Quando isso acontece na rua, não tem problema, porque tenho para onde sair. Mas fechado, ali no metrô, pode acontecer algum problema, pessoas podem se machucar. Então, prefiro andar de carro quando preciso ir para algum canto. Mas ainda não sei dirigir, preciso de um motorista ou dos meus pais (risos).

Mas isso não é um problema para sair à noite?
Ah, mas aí tenho meus amigos e todos eles já dirigem. Eles já estão acostumados com minha situação e, quando estou com eles, posso ser eu mesmo.

Você adora rock e deve ir aos grandes festivais ingleses. Como faz para ver os shows?
Vou com os mesmos amigos, que são meio protetores, e sempre uso boné e óculos escuros durante o dia. Nunca tive nenhum problema, apesar de alguns caras bêbados me xingarem (risos). Mas é tudo na brincadeira.

É seu sexto longa como Harry Potter. Não ficou chato voltar ao set de filmagens?
Não. Ainda há momentos de deslumbramento em cada um dos longas, sabe? É como reunir a família novamente e sempre tem algum cenário novo para conhecer no estúdio. Além dos novos atores. Eu cresci ali dentro. Não posso reclamar.

Desta vez, Jim Broadbent é a nova peça na série, interpretando o professor Horácio Slughorn. Como foi o trabalho com ele e qual o ator em que você tenta se inspirar na carreira?
Jim é um ator generoso e divertido de estar em cena. Mas não sei dizer exatamente qual deles me inspirou mais. Atuar com Gary Oldman foi o auge de minha vida profissional. Queria muito ter uma carreira minimamente parecida com a dele, mesclando grandes filmes com personagens subversivos. Michael Gambon é um desses atores tão bons e respeitados que chega ao ponto de bagunçar todo o set de filmagem, indo da risada para a tristeza como se desligasse um botão. Mas meu ator preferido ainda é Daniel Day-Lewis.

Outro ator que o influenciou foi Kenneth Branagh, não? Ele basicamente o aconselhou a pegar o papel em Equus, peça na qual você precisou ficar nu. Como foi?
Pois é. Aprendi uma grande lição com ele: concentração. E isso foi vital para a peça. Claro que eu estava nervoso na noite de estreia. Mas depois fui me acostumando e acho que foi incrível para minha carreira. Pude mostrar que eu podia ir além de Harry Potter.

Vocês filmaram O Enigma do Príncipe sabendo o final da saga de J.K. Rowling. Isso não prejudicou o entusiasmo?
Não. Na verdade, foi um alívio saber o destino dos personagens, porque eu finalmente soube para onde Harry estava indo.

E qual foi a sensação de ler o último livro?
Cara..., foi estranho, preciso admitir. Uma sensação de ''para onde vou?'' (risos). Ao mesmo tempo, foi muito emocionante ler o destino de um personagem que está comigo há tantos anos. Adorei o final. Sei que algumas pessoas reclamaram, mas amei o modo como Jo escreveu o fim.

Mas você chegou a se surpreender?
Algumas coisas me deixaram surpreso. Não o que acontece com Snape. Tinha o destino dele traçado na minha cabeça há algum tempo e fiquei feliz de ter acertado!

E como foi a reação de todos quando J.K. Rowling declarou que Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts, era gay?
A gente não ligou muito, mas Michael (Gambon, dono do papel) adorou saber que Dumbledore era gay (risos). Tudo fez sentido.


( Esta noticia é um pouco antiga mais o clube de fãs achou ente
rresante publicar!)

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